Universo Harmônico

O universo supraluminoso

O universo que percebemos é material e gerado pelos nossos sentidos. Existe, entretanto, um universo energético, que é harmônico, envolvendo aspectos tais como, sentimentos, imaginação, criatividade, recordações, fé e crenças. O universo material não é harmônico e tende a se tornar energético, deixando de existir como matéria.

A existência do universo energético é questionada pelas pessoas ditas materialistas, ou seja, que acreditam que só existe o que é percebido por seus sentidos. Esta maneira de pensar era considerada como racional e científica, até o momento em que a ciência passou a reconhecer a existência de algo além do que é percebido pelos nossos sentidos.

A brecha que foi aberta no pensamento científico foi estabelecida a partir do momento em que a física passou a acreditar na existência de certas partículas que, pelo cálculo matemático, precisavam existir para justificar a existência de algo que era percebido pelos nossos sentidos. Isso aconteceu tantas vezes que os físicos passaram a confiar nas deduções de seus cálculos, mesmo porque com o avanço dos métodos de prospecção da realidade, muitas coisas previstas foram comprovadas, autorizando que se utilizasse este recurso para ir além do que podia ser objetivamente reconhecido.

Mas não é só na prospecção de novas coisas que a dedução matemática foi útil. Certas verdades aparentemente científicas foram questionadas a partir de observações objetivas que as contradiziam. A questão de ser a luz o limite possível de velocidade, por exemplo, é clássica nesse sentido.

Existe um experimento da física pelo qual se identifica que quando uma partícula é observada e se nota que ela passa a girar no sentido dos ponteiros do relógio, outra partícula, instantaneamente, gira ao contrário. Quando as duas partículas estão próximas, fica fácil se admitir que uma tenha passado para a outra a mensagem, seja por um sistema de campo magnético ou coisa similar. A instantaneidade da resposta da outra fica racionalmente aceita. Mas quando se afastam as duas partículas numa distância como de Tóquio a Miami, e se obtém a mesma resposta instantânea, é preciso se admitir que a velocidade de resposta tenha sido superior à velocidade da luz.

Pois bem, pensaram os físicos, se uma partícula pode se comportar desse jeito, por que a gente vai duvidar da possibilidade de alguém vivenciar uma cena que esteja se desenrolando a milhares de quilômetros de distância? Ou então, por que negar a possibilidade de um gêmeo univitelino sentir uma dor gerada no irmão a, também, milhares de quilômetros de distância?

Gradativamente os físicos foram reconhecendo nos fenômenos místicos aspectos que a ciência estava comprovando. Esta, seguramente, foi uma das grandes conquistas do homem na sua busca para saber quem é, de onde veio e para onde vai.

Hoje, a ciência já admite a existência de um universo supraluminoso, ou seja, onde a velocidade seja infinita, superando-se a barreira da velocidade da luz, que é inerente ao universo material que percebemos com nossos sentidos.

Caso você esteja particularmente interessado neste aspecto, sugiro a leitura do livro L 'Homme superiumineux”, de P. Régis Dutheil e Brigitte Dutheil. Esse texto aborda com rara felicidade a questão do universo supraluminoso.


No universo energético o tempo não existe

Neste universo não há passado, presente ou futuro, pois tudo é instantâneo. A literatura especializada em regressões - em especial destaco os livros de Patrick Drouot - refere inúmeros casos em que a pessoa, ao desencarnar, "viu" sua vida toda. Pessoas que sofreram afogamento e conseguiram sobreviver também relatam algo similar. Para nós "ver" uma vida exige tempo, mas em termos de consciência, inexistindo o fator tempo, isso pode ser feito instantaneamente.

Imaginemos, agora, uma cena teatral que esteja sendo apresentada ao ar livre, num determinado lugar. Nós que estamos assistindo ao espetáculo, praticamente vemos o que está se passando no mesmo instante em que a cena se desenrola. Na verdade, há um tempo, que seria o da passagem da luz até que a imagem chegue a nós e até que o som seja ouvido, mas como isso é muito rápido, costumamos desconsiderar esse lapso de tempo e achamos que estamos assistindo ao espetáculo no mesmo instante em que ele é apresentado. Digamos, agora, que alguém em Marte esteja observando com um telescópio esse espetáculo. Bem, agora já vamos ter de admitir que haverá uma defasagem de tempo mais significativa entre o instante em que vimos a cena e o momento em que a pessoa em Marte também a assistiu. Mas, e se não fosse em Marte, que é um planeta próximo a nós, mas sim em uma outra galáxia? Certamente teríamos alguns anos-luz de atraso para podermos ver a cena. Em outras palavras, mudando-se a distância, a cena fica eterna, pois jamais deixa de estar sendo apresentada.

Façamos agora o movimento contrário. Para assistir o passado, basta que nos desloquemos da Terra o espaço/tempo suficiente para observar o que estava acontecendo num determinado momento. As regressões, pois, nada mais são do que "viagens" que fazemos no espaço para podermos observar o que se passou em tempo anterior.

O que estou afirmando não é o que ocorre na "realidade", mas sim um artifício, para podermos entender. Na verdade, inexistindo tempo, não há necessidade, nem possibilidade, de buscarmos distanciamentos; basta que nos sintonizemos com o que desejamos vivenciar. Ou seja, nossa "consciência" se fixa no que queremos, e isso basta para que tomemos consciência do que se passou.

Você pode dizer que estou entrando no terreno da ficção científica e fugindo à racionalidade. Não é assim. Hoje se pode, através de recursos de computação, fazer um filme com um ator já falecido. Basta recuperar as imagens de filmes anteriores e programar um novo filme. Vai ser um filme como se ele estivesse vivo, ou seja, nós já podemos, através de recursos técnicos, fazer reviver um ator, no sentido de colocá-lo a trabalhar num novo filme.

Isso é tão surpreendente quanto o fato de já dispormos há muitos anos de recursos através dos quais podemos registrar a imagem e o som de pessoas e reproduzi-los, mesmo depois de já terem falecido. Olhar na tela, ou no vídeo, uma pessoa que já morreu certamente parecerá bruxaria para alguém desacostumado com esses recursos. A mesma reação temos nós ante a possibilidade de fazermos um filme com um ator já falecido, interagindo inclusive com atores vivos. Uma premiada empresa americana de efeitos especiais criará um holograma de Elvis Presley para “ressuscitar” o rei do rock para o público.

Se podemos dar vida para alguém que já morreu, no sentido de fazê-lo "participar" de um filme com atores vivos, ou fazer uma apresentação igual às que fazia antes, qual a razão da nossa incredulidade quanto à possibilidade de podermos nos afastar da Terra o suficiente para observar algo que ocorreu no passado? As regressões, sobejamente comprovadas, mostram que isso é possível.

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