terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Nosso corpo é um instrumento.

Vamos imaginar que o corpo humano seja um instrumento através do qual entramos em contato com a realidade reconhecida pelas três dimensões que ele nos permite identificar. Mas que tipo de instrumento seria esse? Digamos que, por exemplo, seja algo parecido com um violino. Um violino que o músico utiliza para emitir vibrações sonoras que impressionam os nossos sentidos.

Claro que o violinista é muito mais do que o violino, ainda que seja este que emita a música que escutamos. Pode-se confundir o violinista com o violino? Certamente que não. Ainda que quanto maior for a integração entre os dois, mais qualidade terá a música. Mas o violinista é uma pessoa e o violino um instrumento utilizado por ele. É certo, também, que o violinista utiliza transitoriamente o instrumento.

No caso do corpo humano, também nossa "consciência", alma, ou espírito, utiliza-o como instrumento para inserir-se no universo que conhecemos. A "consciência" não é o corpo, assim como o violino não é o violinista.

É comum encontrarmos, na entrada de metrôs, músicos que tocam simultaneamente diversos instrumentos. Algo parecido ocorreria com nossa "consciência", que pode, simultaneamente, estar sendo aplicada em mais de uma atividade ou vivendo mais de uma experiência sensorial.

O fato de estarmos utilizando um corpo humano é um episódio, nada mais do que um episódio, possivelmente simultâneo com outros episódios. Assim sendo, posso acreditar que minha dimensão real seja infinita e possa estar simultaneamente "vivenciando" diversas situações, dentre elas a de ser humano. A Teoria de Harmonia Energética esclarece muito bem este assunto.

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