quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Transferência da nossa “consciência” para um novo corpo.

O corpo está para nossa "consciência" assim como um computador está para seus programas. Hoje já se domina a tecnologia para se produzir um clone do nosso corpo. Mas ainda não sabemos como se poderia transferir uma "consciência" para esse clone. Isso certamente será algo perfeitamente dominado em muito menos tempo do que se imagina e será mais lógico se transferir a "consciência" para um corpo que não apresente problemas, em vez de fazermos transplantes parciais.

Certamente há um programa que introduz a “consciência" no feto. Instalada a "consciência", o feto se individualiza, recebendo estímulos gerados pelos periféricos da mãe. Nas regressões à vida uterina as pessoas referem que estavam conscientes da sua situação, assim como relatam o trauma que foi a separação da mãe.

Um clone, caso seja criado fora do útero, não terá tido a programação básica para acolher uma "consciência". Neste caso, teremos o equivalente a um computador sem qualquer tipo de programa, ou seja, sem "sistema" instalado. Quando se fizer a transferência da "consciência", estaremos utilizando um clone sem "consciência", inexistindo o problema de superposição de individualidades.

O fato é que quanto mais avançamos na tecnologia da informática, mais fácil fica entendermos o que significa nosso corpo e sua relação com a "consciência". A partir desse entendimento podemos prever formas de intervenção que antes seriam impensáveis.

Certamente, como é usual, razões éticas serão invocadas para tolher esse avanço científico, mas estamos avançando aceleradamente em duas direções. Por um lado vamos tendo a compreensão de como funciona nosso corpo e as relações da nossa "consciência" com ele, e por outro lado, estaremos nos espiritualizando a tal ponto que essa questão deixa de ser tão importante.

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