segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O universo material é uma criação dos nossos sentidos.

A matéria só existe porque temos sentidos que detectam sua existência, passando a mensagem para o cérebro. Caso não tivéssemos os sentidos, ou o cérebro, a matéria não existiria para nós. Como poderia perceber a existência da matéria uma pessoa destituída dos cinco sentidos? Ou, outra, que tivesse os sentidos, mas o cérebro não funcionasse? Logo, podemos concluir que a matéria existe para nós a partir dos nossos sentidos e do nosso cérebro.

Os sentidos é que "constituem" a matéria, ou eles é que dão existência a ela. Os sentidos é que dão forma à matéria. É por eles que distinguimos as cores, escutamos os ruídos, sentimos os odores e o gosto, e apalpamos as coisas para sentir sua consistência e textura, entretanto eles são muito limitados.

As cores, por exemplo, são distinguidas por nós pelo cumprimento de onda de cada uma, mas a nossa visão é limitada, ou seja, ela só percebe ondas de um comprimento mínimo e máximo, pois as outras não são percebidas. É por esse motivo que a ultravioleta e o infravermelho são reconhecidos como existentes por seus efeitos químicos e térmicos, mas não podem ser vistos. Como, entretanto, eles são identificados por outros sentidos, nós não temos dúvidas quanto à sua existência. Quando você escuta música estereofônica num ambiente apropriado, a música é percebida como se estivesse sendo emitida por um ponto central, que seria o da orquestra geradora dela. Um espetáculo de raios laser gera uma imagem percebida como estando no ponto de interseção dos raios, ou seja, uma imagem virtual. Quem diria que a ampliação de um holograma possa reproduzir o todo e não seja um simples aumento de dimensão de uma parte, como ocorre com as figuras convencionais? Todos nós conhecemos dezenas de exercícios que comprovam a ilusão de ótica.

Nada impede, entretanto, que possamos aceitar um universo não material, mesmo porque convivemos com ele quando se trata de algo relacionado, por exemplo, com imaginação, sentimentos, genialidade, e mentalizações.

Antigamente a aceitação da existência desse universo não material era algo que pertencia ao terreno das coisas espirituais, que dependiam de se ter, ou não, fé. Dizia-se, então, que somente os que acreditavam em Deus podiam conviver com um universo não material, e tudo ficava no terreno obscuro e pouco racional da crença. A Teoria da Harmonia Energética prova que não é assim.

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